12/03/2024

Bebê na piscina? Cuidado com o cloro e com a qualidade da água


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A aventura de entrar com o bebê na piscina pela primeira vez pode até render uma série de fotos fofas — como a imagem que ilustra este artigo. Mas, sem dúvidas, é uma decisão que divide pais e mães no mundo inteiro, especialmente quando colocamos a segurança dos pequeninos em pauta. Será que o cloro é muito perigoso? Posso aplicar protetor solar? Qual a idade ideal para colocar a criança na água com segurança?

São perguntas, inclusive, cujas respostas também dividem muitos especialistas, já que não há um consenso sobre o tema. Contudo, existem boas práticas que você pode seguir para resguardar o seu filho ao máximo e, assim, deixá-lo aproveitar o espaço sem preocupações. Acompanhe!

Ao entrar com o bebê na piscina, por que o cloro se torna uma preocupação?

Uma das principais dúvidas que rondam o tópico da segurança do bebê na piscina diz respeito ao cloro: se ele serve justamente para purificar a água, qual o motivo de levantar preocupações quando falamos dos pequenos? A resposta é simples: o cloro, assim como os demais produtos utilizados na rotina de tratamento da água, é uma solução química.

Isso significa que ele pode causar efeitos mais intensos em bebês, já que seu sistema imunológico ainda está em desenvolvimento. Além disso, se o equilíbrio químico da água estiver comprometido — com cloro demais ou de menos, por exemplo —, há o risco de desenvolver lesões nos olhos, na boca e na pele, já que o corpo do neném ainda é muito frágil.

Mas nem tudo é dor de cabeça, pois, quando está em níveis estáveis (entre 1,0 e 3,0 ppm), o cloro normalmente é inofensivo para as crianças e, de fato, ajuda a garantir um banho mais seguro e saudável. Então, para garantir essa estabilidade nos parâmetros químicos da piscina, é fundamental que o tratamento seja feito da forma correta e que os níveis de cloro sejam sempre conferidos.

É só ajustar o cloro e tudo certo?

Não é bem assim. Afinal, além de toda a problemática do cloro, também entra em xeque a questão da idade mínima para que o bebê possa entrar em contato com a água de um ambiente externo. Veja bem: a melhor idade para entrar com o bebê na piscina é um assunto que ainda divide opiniões de pediatras e, no fim das contas, o correto é que a decisão seja avaliada pelos pais junto ao médico.

Lembre-se que é preciso levar em conta as particularidades de cada criança — algumas têm mais facilidade em desenvolver alergias, enquanto outras podem estar com o sistema respiratório ainda em desenvolvimento, aumentando os riscos de engasgar com a água.

Aqui, uma boa dica que pode ser colocada em prática antes mesmo de levar o bebê para a piscina é estimular o relacionamento dele com a

Não esqueça de cuidar também da temperatura da piscina

Quem já está acostumado a tomar banho de piscina nos dias quentes sabe que aquele tradicional choque térmico ao entrar na água gelada se dissipa em questão de alguns minutos, certo? Mas com os bebês a coisa muda de figura, porque eles têm mais dificuldade em regular a temperatura do corpo e, por isso, você precisa verificar a temperatura da água antes de colocá-los na piscina.

Tenha em mente que, para os pequenos, a proporção da área da superfície da pele para o peso corporal é muito maior. Em outras palavras, os nenéns são mais sensíveis à água gelada e até mesmo à temperatura ambiente do que um adulto. Sendo assim, se a água estiver fria para você, definitivamente está fria demais para o seu bebê. Ah, o mesmo vale para piscinas aquecidas, já que a água quente demais pode causar um quadro de febre intensa nas crianças menores.

Em resumo, colocar seu bebê na piscina pode significar uma interação gostosa e saudável para você e seu filho e, potencialmente, evitar que ele desenvolva alguma espécie de medo de água. Porém, você só deve fazer isso se tiver certeza de que o ambiente é seguro, o que inclui levar em consideração todos os importantes cuidados que elencamos aqui, que valem tanto para a piscina da sua casa quanto para espaços coletivos de clubes ou condomínios.

água. Em casa, durante o banho, os pais podem incentivá-lo a brincar na banheira, pois isso certamente o ajudará a desenvolver uma relação mais amigável com este ambiente — sempre, é claro, com supervisão!

 

Fonte: blog.belpiscinas.com.brr